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Existem várias especulações em relação a interação entre disfunção temporomandibular e otalgia e vários pesquisadores sugerem causas, conseqüências e supostos tratamentos. Em um estudo foram avaliados 221 pacientes do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Cidade, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, durante um período de dois meses. Para captação e interpretação dos dados, bem como verificação da disfunção temporomandibular, foi utilizado um questionário auto-aplicado previamente validado. Após coleta e interpretação dos dados de 221 pacientes, os resultados obtidos foram que 48 pacientes (21.72%) considerados como necessitando de tratamento para DTM (índice de DTM moderada e severa), dos quais 35 pertenciam ao gênero feminino (72.9%) e 13 ao masculino (21.1%). Apenas 15 indivíduos do total (7.24%) estavam totalmente livres de sintomas de DTM. Quanto aos demais, apresentaram: dor de cabeça (33,5%), dor no pescoço e ombro (28,5%), dor na região do ouvido (29%) e ruídos articulares (25%). A prevalência de DTM foi de 21.72% sendo significantemente maior no gênero feminino (p: 0.0001); e as prevalências, em relação aos índices, foram: DTM ausente 37.56%; DTM leve 40.72%; DTM moderada 19%, e DTM severa 2.72%. Essa pesquisa é muito importante para nós, dentistas, ou para o estudante de Odontologia, pois temos que saber tratar pacientes encaminhados de clinicas otorrinolaringológicas, já que, como mostrou a pesquisa, a prevalência de pacientes com DTM em um serviço de otorrinolaringologia foi alta. Os pacientes muitas vezes, com dor orofacial, vai até uma clínica de Otorrinolaringologia suspeitando que a dor que ele possui é de origem otorrinolaringológica e na verdade não é, mas o dentista é procurado na maioria das vezes, como última opção do paciente. A discussão seria em torno de que muitos médicos não sabem quando encaminhar esses tipos de paciente para um cirurgião dentista.
Existem várias especulações em relação a interação entre disfunção temporomandibular e otalgia e vários pesquisadores sugerem causas, conseqüências e supostos tratamentos. Em um estudo foram avaliados 221 pacientes do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Cidade, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, durante um período de dois meses. Para captação e interpretação dos dados, bem como verificação da disfunção temporomandibular, foi utilizado um questionário auto-aplicado previamente validado. Após coleta e interpretação dos dados de 221 pacientes, os resultados obtidos foram que 48 pacientes (21.72%) considerados como necessitando de tratamento para DTM (índice de DTM moderada e severa), dos quais 35 pertenciam ao gênero feminino (72.9%) e 13 ao masculino (21.1%). Apenas 15 indivíduos do total (7.24%) estavam totalmente livres de sintomas de DTM. Quanto aos demais, apresentaram: dor de cabeça (33,5%), dor no pescoço e ombro (28,5%), dor na região do ouvido (29%) e ruídos articulares (25%). A prevalência de DTM foi de 21.72% sendo significantemente maior no gênero feminino (p: 0.0001); e as prevalências, em relação aos índices, foram: DTM ausente 37.56%; DTM leve 40.72%; DTM moderada 19%, e DTM severa 2.72%. Essa pesquisa é muito importante para nós, dentistas, ou para o estudante de Odontologia, pois temos que saber tratar pacientes encaminhados de clinicas otorrinolaringológicas, já que, como mostrou a pesquisa, a prevalência de pacientes com DTM em um serviço de otorrinolaringologia foi alta. Os pacientes muitas vezes, com dor orofacial, vai até uma clínica de Otorrinolaringologia suspeitando que a dor que ele possui é de origem otorrinolaringológica e na verdade não é, mas o dentista é procurado na maioria das vezes, como última opção do paciente. A discussão seria em torno de que muitos médicos não sabem quando encaminhar esses tipos de paciente para um cirurgião dentista.
Referência:
SILVEIRA AM; FELTRIN PP; ZANETTI RV; MAUTONI MC;
SILVEIRA AM; FELTRIN PP; ZANETTI RV; MAUTONI MC;
in:
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9 comentários:
É realmente uma disfunção peculiar... Tenho visto na internet trabalhos multidiscplinares bem interessantes no campo da DTM.
Olá Walter!
Realmente, o tratamento multidisciplinar da DTM necessita de pesquisas em várias áreas da saúde!
Espero que tenha gostado do trabalho postado!
Vocês poderiam postar algo sobre DTM e zumbido?? Ouvi dizer que o Dr. Conti tem feito pesquisas nessa área, mas naão encontrei nada nas minhas buscas. Obrigada!
Esta área está crescendo cada dia mais, e é muito importante vocês colocarem as novidades como fizeram....gostei muito
oie...
pelo visto as mulheres lideram o rakin de DTM....tem alguma explicação para isso?? realmente, poucos médicos nos retornam este tipo de paciente com dor orofacial, será que falta informação??
obrigada!
gostaria de saber mais sobre DTM e zumbido... me pareceu muito interessante!
Nanda_Stancari, sua pergunta é muito pertinente.
Embora a diferença em prevalência de DTM entre os gêneros não seja ainda bem entendida, algumas teorias têm tentado explicar por que as mulheres parecem ser mais afetadas do que os homens, como Agerberg e Sandstrom, que acreditam que as mulheres não são tão aptas a lidar com suas pressões, o que resultaria num número maior de desordens funcionais. Já Abubaker demonstra que os receptores de estrogênio na ATM das mulheres estão em muito maior quantidade. Le Resche associa isso à possibilidade de um papel de hormônios exógenos como sendo uma importante causa da diferença entre os gêneros.
Estudei DTM durante minha graduação, e meu professor dizia que a prevalência de DTM em mulheres é maior porque talvez elas procuram mais por tratamento e chegam com mais frequência aos nossos consultórios e clínicas!
éee... realmente a mulher é mais preocupada com a saúde...... faz bem...., por isso elas vivem mais e melhor.....
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